quarta-feira, 30 de setembro de 2009



Ansiedade, anseios, frustrações, quase realizações
Time ganhando, outro perdendo
Inspiração Divina
Desejos

Constante, perene, para chegar ao final com glórias
Um mundo de coisas a fazer quando todas são prioridades
Reconhecimentos, carinhos
Nasce outra vez uma esperança divina

Caminhos, noites mal dormidas, separações, distinções
Conhecimentos, saberes, beleza, sutileza
Não é fácil escolher, mas que coisa cliché
Palavras, palavras... ouvi, li, mas nada vivi [ou o quis viver]

Realização... é só isso que importa?!
O que tem... é só isso que importa?!
Só me importa a verdade, o que sinto, o que me é revelado. O que é certo!
Ainda, sempre... A eternidade é minha meta.



*Sentindo a alegria proporcionada pela verdade, pela oração, pela fé. Isto é real. =)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Metade, por Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que [o homem] que eu amo seja pra sempre amad[o]
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Se houvesse razão para o sentimento, não seria sentimento.
Se houvesse razão para ter esperança, não seria esperança.
Poderia haver razão para todas as coisas, talvez até haja, mas para todas
há um motivo.
Motivo pelo qual, eu escrevo, amo, espero e posso ter a eternidade!
 
 
*Cantando incansavelmente um jingle de propaganda de loja de seminovos de auto: "Você precisa de alguém que te dê segurança, se não você dança, dança, dança, dançaaa!" ♪   =D