quarta-feira, 18 de março de 2009

"Minha condição, minha condução..." ♪

Ora pois, como diz Anitelli: 'minha condição, minha condução'. Eu ando de ônibus. E como dizia nosso saudoso Élder Wirthlin: 'aconteça o que acontecer, desfrute'. Apesar de não ser a melhor coisa do mundo, não é tão mal assim andar de ônibus! Eu rio, durmo, como, conheço pessoas, encontro outras... Daí, decidi organizar e escrever alguns causos ocorridos durante minhas viagens pelos ônibus metropolitanos de Natal/RN.
  • No ônibus, as pessoas lhe analisam profundamente em questão de minutos [2 min, mais precisamente]:

-> O menino chegou pra mim e falou: "Mesmo usando all stars, jeans e eco-bags, você parece uma princesa, uma verdadeira lady!" [Vai ver que é por que eu tava usando brincos de pérolas - de bijoux, é claro].

-> Outro me reconheceu duma campanha natalina que eu fiz pra TV Assembléia há uns 4 anos. [Incrível, eu mesma nem me reconheço mais no VT, mas tudo bem], depois duma coluna social no jornal, falando sobre o casamento da minha prima, e expeliu: "Engraçada você, anda de ônibus, carrega livros, parece até gente normal" [E eu lá sou E.T.?!]

  • Adquirimos informação no ônibus.

-> Outro dia, soube da vida duma mulher todinha, sentada perto de duas outras! BBB, nem precisa falar, né?!

  • Aprendemos a apreciar a natureza.

-> Outro dia, fiquei uma hora esperando um ônibus pra ir a faculdade e o céu estava liindo de viver!

  • Aprendemos a calcular o troco.

-> A passagem custa R$ 1,85, aqui em Natal, então se a gente pagar com uma nota de R$ 2,00, que é o que acontece na maioria das vezes, o troco é R$ 0,15. Até uma criança sabe disso, inclusive, outro dia, um menino estava com sua mãe, o cobrador não tinha R$ 0,05 do troco e deu apenas uma moeda de R$ 0,10, na mesma hora o menino exclamou: "Eeeeei, tah faltando uma!"

  • Nos faz sentir sensações.

-> Hoje eu sentei numa cadeira do ônibus, tava tão quente que eu dei um pinote e falei bem alto: "Aff Maria"!

  • A percepção das pessoas é incrível.

-> Eu estava dormindo, uma mulher me acordou e perguntou: "Você estava dormindo?"

  • Andar de ônibus nos impulsiona a querer ser mais.

-> Toda vez que pego um ônibus cheio, me atraso por que o ônibus quebrou, sou chingada por que bati a ponta do livro e machucou alguém, eu tenho mais vontade de trabalhar, estudar e ser gente, pra poder comprar um carro e me livrar daquilo tudo! kkkkkkkkkk³

=D

quinta-feira, 12 de março de 2009

O mundo dá voltas... e como!

Esta semana, eu estava no ponto de ônibus, esperando o GOLF (grande ônibus lotado e fedido) pra ir à faculdade e me ocorreu um causo.
Estava eu, no meu canto, com meus livros, sozinha, quando passa um homem e solta uma pérola comigo, eu nada mais fiz a não ser fingir que não havia sido com minha pessoa. Pouco tempo depois, encontro duas ex-colegas de classe, esperando o ônibus, também. Começamos a conversar e pude perceber a diferença nas nossas vidas. E o cara que soltou a pérola pra mim é o marido de uma delas.
Quando a gente estudava, elas eram as "mais bonitas" da sala, todos os meninos "babavam" por elas, enquanto eu era apenas a amiguinha legal que ajudava todo mundo com o dever de casa [NERD]. Eu sempre ouvia elas me chamando de esquisita por que elas estavam se maquiando na hora da aula e só eu, das meninas estava prestando atenção a aula de matemática, como a gente estudava na escola da polícia militar, de vez em quando [se não todo dia] a gente tinha que ficar em forma por algum tempo para ouvirmos instruções, levarmos bronca, essas coisas de criança... E eu não reclamava tanto, enquanto elas faziam um buxixo, por causa da maquiagem no sol, essas coisas.
Eu era o patinho feio! Nem ligo por isso. A gente cresce, as coisas mudam.
Hoje, eu tenho 20 anos, estou quase concluindo uma graduação e uma especialização, tenho e tive trabalhos respeitáveis que não me expõem. Muita gente me respeita pelo que sou e não pelo que pareço. Praticamente, estou começando a viver agora, planejando uma vida melhor do que a que eu tive, talvez, para minha posteridade. Enquanto elas parecem ser muuito mais velhas que eu, cada uma tem 2 filhos, um marido problemático e uma vida medíocre. Não digo pelos filhos nem marido, mas pelas escolhas delas. Talvez nenhuma das duas tenha sequer terminado o ensino médio. Que perspectiva de futuro elas podem ter?!
Me preocupo. Fico triste. Talvez elas tenham alcançado mais coisas que eu, possam ter mais alegrias. Não querendo jactar-me, acredito estar em uma situação melhor que a delas. E mesmo ainda sou feminina e me preparo pra ter uma família [eterna].
Como minha vó sempre diz: "Nunca cuspa pra cima!"
É a vida! =)

sábado, 7 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher.

"[...]
A mulher que escolhemos, a única e não outra
Dentre tantas que habitam a terra triste,
Esta mesma, frágil e indefesa, bela ou feia,
Eis o mundo que nos é de novo apresentado
Por intermédio de uma só pessoa.
Esta é a que rompe as grades do nosso coração,
Esta é a que possuímos mais pela ternura que pelo sexo.
E nada será restaurado no seu genuíno sentido
Se a mulher não retornar ao seu princípio:
É a máquina instalada dentro dela que devemos vencer.
Quando esta mulher se tornar de novo submissa e doce,
Os homens pela mão da antiga mediadora
Abrirão outra vez um ao outro os corações que sangram.
- Murilo Mendes -
O mundo, hoje, já tem tantas "guerreiras", que as mulheres estão se esquecendo do seu principal objetivo nesta terra: trazer os filhos de Deus ao mundo e ensinar-lhes seu papel como ser humano. Ensinar-lhes a amar, a serem gentis, ensinar-lhes o Plano de Salvação...
Cabe a nós, mães e futuras mães, preparar nossos filhos para serem deuses e para amarem.
Parabéns as que alcançaram esse objetivo. E boa sorte às que almejam fazê-lo, como eu.
=) ³

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sem título.

Tô com sono, com fome, vontade de escrever e preguiça de pensar!
Sobrando-me apenas clichês nessa cabeça lenta que mainha e painho fizeram.
E vou contar uma estorinha...
Era uma vez, uma galega, e essa galega era besta, comum, batalhadora, até bonitinha. Pensava que nunca ia se apaixonar, mas se apaixonou, por um príncipe encantado. A bixinha... achou que ele daria bola pra ela, acredito até que de certa forma deu. Mas depois desistiu e procurou outra dessas comuns que pensam ser diferentes... Daí a galega, do início da estória, sofreu, visse?! Depois ela pensou e repensou além de ouvir palavras de um sábio: "o que é do homem o gato não come", ou seja, o que tiver de ser será. Ela recorreu ao seu Deus e as coisas foram se ajeitando, ao menos noutro campo que não o amoroso, mas ela diz que ainda acredita, que tem sonhos, esperanças e que ainda vai ler a melhor coisa que ela já escreveu pr'esse príncipe encantado.
=)³