Um dia...

E lá vamos nós pra mais um dia 12 de Junho. Um pouco diferente, fato. Esse dia doze está bem mais verde e iluminado. Lembra um sorridente campo de mato baixinho com uma casinha ao fundo, onde, na varanda, dois lesos vivem felizes. Parecendo que o mundo inteiro se resume ali. Por que não há em outro lugar nem em outros portos jamais houve tamanha felicidade pra eles, a não ser essa simplicidade de dizer que se amam todos os dias, e tais palavras fazem toda a diferença. Demorou uns três anos, entre “foras que a vida nos deu” ela “com certeza estava juntando você e eu”. Assim então se formou um “bom dia, olha as flores que eu trouxe pra você amor”. Até que já não era tempo de esconder mais nada e...”meu bem você me trás o mundo aos meus pés...”.

Como poesia sem meio nem fim, é escrita a história do raio de sol e do pastel, felizes, no campo dentro da casinha, ou, longe. Mas juntos, “aqui, ali, em qualquer lugar.”

Feito um oito deitado. ♥

Texto por Tiago Fontes